sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Bravos Sonhos...





Âncoras içadas,
velas de peito cheio
em pulmonares respirações.
É o início da jornada
congratulada de emoções.
E os bravos do navio
comandam a batalha
dando ondas a imaginação.

Realezas que cortam mares
quando abre-se o porão,
fugas dos dissabores
ao encontro do coração.
E nenhuma espada cortará o peito,
pois é o peito
a maior proteção.

Marujos conduzem a nau
na trilha em que se perdeu a sina.
E o menino cresceu guerreiro,
e os amores ficaram pra trás,
e as vidas perderam o sentido
se passando sobre o convés.

Mas é nisto que o sentido está!
Navegar até com braços,
nunca se esgotar.

E jamais jogar
os sonhos aos tubarões.

Jackson Sala

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