observar o infinitamente grande e complexo. Tentar perceber por que razão a ave vive fascinada pela serpente que a paralisa e, afinal, faz dela a sua presa.
As vezes me sinto frustrada comigo mesma.. Me sinto um tanto diferente das outras pessoas(não que eu seja melhor ou pior!!!)... Mas talvez minhas idéias não correspondam aos fatos.....ou minha imaginação seja fértil demais...sei lá..... Sou uma pessoa como outra qualquer,tenho sentimentos....desejos ...fantasias,as vezes me sinto julgada ...sabe quando se julga um livro pela capa? é mais ou menos isso.... Não tenho medo de julgamentos...só acho que sou mal interpretada.... Bom vou deixar essa desolação de lado...afinal tudo passa...e esse sentimento á de passar.... Dias melhores virão ...e estarei esperando de portas abertas....
Mudando um pouco de assunto ............gostaria de agradecer os recados... Particularmente tenho adorado ,e também gostaria de saber quem é.... Sou uma curiosa de plantão e adoro fazer novas amizades.....se é que já não faz parte do meu circulo de amizades...... Mas enfim sejam bem vindos....
Hoje acordei carente.... Desejando somente... Um abraço verdadeiro ,uma palavra amiga ,um sorrizo sincero... Meu dia nasceu nublado e frio,e uma comoção afetiva me envolve... Tento me livrar,mas é tudo em vão... Caminho...corro...peço socorro.. E ainda assim me encontro no mesmo lugar,sem forças para lutar... Tô carente ...somente... Preciso ver o sol brilhar!!!!!!
Se eu pudesse escolher seria feliz por, pelo menos, oito horas por dia. Todos os dias. Reservaria o tempo restante para viver as pequenas agruras naturais. Mas seriam leves. Porque haveria a certeza de que a cada dia eu teria a minha cota de felicidade.
Se eu pudesse escolher reservaria algumas horas, todos os dias, para fazer só o que pudesse fazer os outros felizes. Dedicação total.
Se eu pudesse escolher, pararia qualquer coisa que estivesse fazendo às cinco horas da tarde e me sentaria para assistir ao pôr do sol. Escolheria lugares especiais. Procuraria não me repetir muito. O horário do pôr do sol seria algo assim, sagrado. O meu horário para observar a Deus.
Se eu pudesse escolher, viveria entre o mar e as montanhas. No meio do caminho. Nem muito longe de um, nem muito longe do outro. Plantaria flores, teria vasos na janela, muitos livros na cabeceira da cama e á noite, depois do trabalho - sim, porque se eu pudesse escolher trabalharia sempre, produziria sempre - eu me sentaria para contemplar o céu, as estrelas, a noite.
Se eu pudesse escolher, sorriria sempre. Mas choraria também, ás vezes, para não esquecer o que a lágrima significa. Viver só de sorrisos não é uma boa opção.
Se eu pudesse escolher, faria uma declaração de amor todos os dias. Só para sentir aquele sabor de ridículo que nos enche á alma e que é imprescindível á felicidade.
Se eu pudesse escolher, plantaria sementes e "perderia" horas vendo-as germinar e lamentaria por aquelas que não conseguissem se transformar em flor.
Se eu pudesse escolher, viveria a vida de uma forma mais leve, menos dolorosa, mais intensa, menos angustiante. Nem sempre temos como opções as escolhas que faríamos se pudéssemos escolher. Mas há escolhas que nos são oferecidas sempre. A de provocarmos sorrisos, de abraçarmos, de dizermos que amamos para quem amamos mesmo que eles não entendam o que é amor. A possibilidade de transformarmos dentro de nós o cenário e aprendermos que, como não temos muitas escolhas, precisamos viver quinze minutos de felicidade com tanta intensidade que eles possam ser transformados em horas, dias, meses, no tempo que escolheríamos.
Estava precisando fazer uma faxina em mim... Jogar alguns pensamentos indesejados para fora, lavar alguns tesouros que andavam meio enferrujados...
Tirei do fundo das gavetas lembranças que não uso e não quero mais.
Joguei fora alguns sonhos, algumas ilusões... Papéis de presente que nunca usei, sorrisos que nunca darei; Joguei fora a raiva e o rancor das flores murchas que estavam dentro de um livro que não li. Olhei para meus sorrisos futuros e minhas alegrias pretendidas... E as coloquei num cantinho, bem arrumadas.
Fiquei sem paciência!... Tirei tudo de dentro do armário e fui jogando no chão: Paixões escondidas, desejos reprimidos, palavras horríveis que nunca queria ter dito, mágoas de um amigo, lembranças de um dia triste... Mas lá também havia outras coisas... e belas!
Um passarinho cantando na minha janela... aquela lua cor-de-prata, o pôr do sol!... Fui me encantando e me distraindo, olhando para cada uma daquelas lembranças. Sentei no chão, para poder fazer minhas escolhas.
Joguei direto no saco de lixo os restos de um amor que me magoou. Peguei aspalavras de raiva e de dor que estavam na prateleira de cima, pois quase não as uso, e também joguei fora no mesmo instante!
Outras coisas que ainda me magoam, coloquei num canto para depois ver o que farei com elas, se as esqueço lá mesmo ou se mando para o lixão.
Aí, fui naquele cantinho, naquela gaveta que a gente guarda tudo o que é mais importante: o amor, a alegria, os sorrisos, um dedinho de fé para os momentos que mais precisamos... como foi bom relembrar tudo aquilo!
Recolhi com carinho o amor encontrado, dobrei direitinho os desejos, coloquei perfume na esperança, passei um paninho na prateleira das minhas metas, deixei-as à mostra, para não perdê-las de vista.
Coloquei nas prateleiras de baixo algumas lembranças da infância, na gaveta de cima as da minha juventude e, pendurada bem à minha frente, coloquei a minha capacidade de amar... e de recomeçar...